18 de dezembro de 2010

5 de dezembro de 2010

É que não entendo,...


... mas também não deve ser para entender, como é que a felicidade de uns chateia tanto os outros.

Eu gosto dos meus amigos, gosto mesmo muito de todos. Gosto do meu grupinho do costume, gosto daqueles que fiz na faculdade, gosto daqueles mais antigos com quem ía ao cinema de autocarro e faltava ás aulas para descer a rua e mergulhar no mar e gosto ainda dos que já fiz no trabalho, os quais já percebi me vai custar muito deixar daqui a alguns meses.

E porque gosto deles fico feliz quando os vejo felizes... fiquei radiante quando a C. me apresentou o N., fiquei triste quando a R. deixo o F. e amei ir ao casamento da S. e saber que mais casamentos me esperam daqui a algum tempo. Eu fico feliz com a felicidade dos meus amigos e triste quando coisas más lhes acontecem.

Não sou perfeita, não sou a amiga perfeita, tenho um feitiozinho de merda, não penso antes de falar, sim é verdade... mas repito, gosto mesmo muito dos meus amigos e gosto mesmo de me rir com eles. Agora chateia-me, chateia-me mesmo muito que alguns amigos não gostem da minha felicidade. Chateia-me mesmo muito que me cobrem amizade, atenção e satisfações. Que guardem os meus erros na memoria para mos poderem atirar à cara mais tarde, é que me chateia mesmo.

Chateia e magoa-me, eu aprendo com os meus erros, não preciso que estes sejam guardados para me serem disparados depois, se me queriam ajudar a crescer diziam na hora: Olha não é bem assim, não tens razão no que está a dizer! Mas não como não têm essa coragem, têm antes o cinismo de os guardar na memória para mais tarde. Não precisei da vossa ajuda, sei que já errei muito, mas aprendi com cada erro, com cada palavra em que fui injusta... ao contrário de alguns que continuam exatamente no mesmo sitio, a cometer os mesmos erros.

Eu estou feliz, meus amigos... muito feliz. Eu acredito no Amor, acredito que o meu amor é forte o suficiente.. acredito que vou continuar ser muito feliz, acredito no amor para sempre e nas caras metades. Façam-me um favorzinho meus amiguinhos acreditem também no Amor, façam as pazes com a vida, vivam muito e deixem-me viver... porque eu vou estar sempre aqui, e quero muito voltar a sorrir com voçês.