4 de julho de 2011

Quarta-feira

Sempre fui doida por cães, desde pequenina habituada a tê-los por perto, em casa dos avós, das tias. Mais tarde veio o nosso primeiro cão, nunca me vou esquecer da primeira vez que vi o Bobby, uma bolinha de pêlo que acompanhava a minha mãe quando um dia em que me foi buscar ao infantário. Ficou enorme, mudou de casa connosco andou com o meu irmão ás cavalitas e morreu velhinho. Algum tempo mais tarde chegou o Lorde, imparável em pequenino e com uma personalidade forte, tinha a mania que era o maior e não deixava que ninguém lhe tocasse para além de nós cá de casa. Morreu o Verão passado de velhinho também.
Depois de algum tempo sem animais de estimação há alguns meses atrás chegou o Nico, depois de pouco tempo já conquistou toda a gente. Com umas orelhas fofinhas, fofinhas e uma cara de macaquinho é doido por correr atrás de uma bola.
Mas o cão que eu sempre quis mesmo foi um Labrador, depois de já ter desistido de pedir aos meus pais estava resignada, um dia mais tarde quando tivesse a minha casa, aí sim teria um.

Então quando menos esperava, oferecem-me a coisa mais linda que eu já vi, uma verdadeira mascote da Scotex. A Quarta-feira chegou e encantou, completamente doida e destemida. Uma bolinha que adorou morder as orelhas do Nico, este ganhou uma companheira de brincadeira e era uma roda-viva o dia todo. A Quarta-feira adorou também dormir no meu quarto, destruir as bolas do Nico e roer as sapatinhas do meu pai e tinha um apetite voraz. Era enérgica e dorminhoca ao mesmo tempo, era destemida e mimalha também.

15 dias fantásticos depois a inicial apreensão quanto á presença de um segundo cão cá em casa tinha desaparecido. Era a menina cá de casa e até o controle que eu tentava manter sobre a sua alimentação era já contornado por todos que lhe davam comida ás escondidas. 15 dias depois já com a primeira visita ao veterinário feita e a primeira vacina marcada, a Quarta-feira fica doente. Depois de dois dias e sem melhoras aparentes levei-a ao veterinário.
A Quarta-feira não voltou mais para casa.. um vírus levou a melhor.

Por esta e por outras o mês de Junho de 2011 é para esquecer.

1 comentário:

Anónimo disse...

oh... era tão querida...

:(

gostei tanto de lhe fazer festinhas naquele dia...

era impossível não gostar dela...

nem sei o que te dizer amiga...

fiquei triste agora...


Catarina Pinheiro