21 de abril de 2009

E assim se foi...




Quem te mandou vangloriar pelo teu leque de amigos, quem foi L.? Ninguém pois não? Tá claro que tavas bem era caladinha.

Já uma pessoa não se pode gabar de nada, vem logo o castigozinho.


Não querendo entrar em pormenores rebuscados, há amizades que doem demais perder, por isso vamos tentando tudo e mais alguma coisa para que isso não aconteça. Vamos inventando desculpas para as atitudes, para a falta de comunicação, para tudo. Mas chega um ponto, em que já nenhuma desculpa consegue encobrir o que é óbvio, em que ainda a tentamos segurar por um fio de esperança,mas este de tão fino acaba por se soltar.

Mais duro ainda, é quando em vez do fio de soltar sozinho ou ser corruido pelo tempo é a outra parte que o solta com a mesma leveza com que solta um balão e o deixa voar para sempre.

E assim me desperdiçou uma amiga com quem chorei, com quem ri, com quem vivi e partilhei dos melhores momentos da minha vida, com quem tive conversas de horas, a quem confessei os meus segredos.
Foi aquela que me entendeu na plenitude quando um sonho me foi roubado, que o viveu por mim, que sempre me defendeu e a quem sempre defendi, aquela que sempre vi como um exemplo em muito do que fazia, Era aquela que nunca pensei que me deixasse de forma tão definitiva e tão levemente como o fez.

Sem comentários: